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Problemas relacionados à obesidade não são uma exclusividade dos humanos. Existe uma crescente do número de casos de obesidade em cães e gatos. Estima-se que hoje, no Brasil, pelo menos 30% dos cães e 25% dos gatos estejam obesos, ou seja, um a quatro pets sofrem desse mal.

Assim como com as pessoas, o sobrepeso pode trazer uma série de consequências graves para o seu pet, que podem colocar a vida deles em risco através de doenças como diabetes, problemas respiratórios, circulatórios e cardíacos. Apesar do risco, uma visita à clínica veterinária já pode ajudar a prevenir essa condição.

Pode-se dizer que, em grande parte, a culpa por esse quadro é dos próprios donos. Hábitos inadequados como a má alimentação e o sedentarismo, por exemplo, são herdados a partir da observação e do usufruto do comportamento dos seres humanos. O resultado disso são os pets comendo cada vez mais e fazendo menos exercícios do que deveriam.

Boa parte dos tutores também têm o hábito de oferecer guloseimas da alimentação humana para os seus animais, o que contribui diretamente para o aumento do peso e para o desenvolvimento da obesidade.

Mas e quando a comida não é o problema?

Outra causa que pode não estar relacionada diretamente ao aumento do volume de comida ingerida é a falta de exercícios físicos. Assim como nós, os pets precisam se exercitar para dar conta de eliminar as calorias extras que ganham quando comem alguma coisa. Por isso, um pet sedentário, ainda que coma uma quantidade ideal de alimento todos os dias, pode desenvolver obesidade a longo prazo.